Crédito: Agência Brasil 

Nome: Deltan Martinazzo Dallagnol

Data de Nascimento: 15 de janeiro de 1980

Local de Nascimento: Pato Branco, Paraná 

Na Lava Jato: Procurador da República coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato de Curitiba-PR

Atualmente: Advogado e político brasileiro, filiado ao Podemos (PODE)[1].

Deltan Dallagnol é filho do advogado e procurador de justiça Agenor Dallagnol e de Vilse Dallagnol. Evangélico, é membro da igreja Batista. 

Graduou-se no curso de Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 2002 e fez mestrado nos Estados Unidos em 2013 pela Harvard Law School. Em janeiro de 2003 fez concurso público para o Ministério Público Federal (MPF) e ingressou como procurador da República, sua entrada ocorreu de forma judicial, já que não tinha concluído dois anos de conclusão do curso de Direito para atuar[2]. Foi aprovado em primeiro lugar no concurso para o cargo de promotor de justiça no Ministério Público do Estado do Paraná e em segundo lugar no concurso de juiz de direito também no Paraná[3].

Deltan se especializou em crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro[4].  Atuou nos casos do Banestado e coordenou a força-tarefa da Operação Lava Jato, atuando como porta-voz dos desdobramentos da investigação. Foi um dos idealizadores e divulgador do projeto “Dez medidas contra a corrupção”, em 2016, no projeto ministrou palestras  sobre o combate à corrupção. 

Dentro da Operação comandou as investigações que condenaram diversos políticos, dirigentes partidários, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine, entre outros. 

Em 2016 também ficou famoso pelo caso do PowerPoint que apontou Lula como comandante de uma organização criminosa no governo para fraudar contratos na Petrobras. Foi responsável por defender o uso da colaboração premiada[5]envolvendo processos da Lava Jato.  

No ano de 2017, lançou o livro “A Luta Contra a Corrupção”, pela editora Primeira Pessoa. Na sua obra, ele conta suas histórias em casos de corrupção antes da Operação Lava Jato[6] como os do Banestado. 

Em novembro de 2021, o Tribunal de Contas da União (TCU) tomou uma decisão em que obrigava procuradores da Operação Lava Jato a devolverem dinheiro de diárias de passagens utilizadas por ex-integrantes da Operação Lava Jato [8].

REFERÊNCIAS