Sobre o Museu

o projeto: propósitos e pilares

O projeto é uma iniciativa de um grupo de juristas, jornalistas e historiadores que pretende legitimar a memória popular sobre a operação que passou de uma iniciativa de grande apelo popular para um grande escândalo internacional a partir do conluio entre procuradores e magistrado. O espaço virtual sustenta três pilares. O primeiro deles é o Centro de Documentação da Lava Jato, que reune um imenso acervo sobre a operação e seus desdobramentos. São duas estruturas que complementam-se: o acervo jurídico e jornalístico. Neste centro de documentação, com acesso gratuito, é possível encontrar toda a repercussão dada pela imprensa às fases da Operação Lava Jato e também os processos e peças jurídicas. Todo esse acervo, com fácil acesso para pesquisa, fica à disposição para a produção científica de pesquisadores de todo o País que desejem utilizar a base de dados reunida ao longo dos últimos meses.

Outro braço de sustentação do museu é o Núcleo de Pesquisa da Lawfare do Brasil. O termo é utilizado descrever quando o direito e a justiça tornam-se armas para serem empregadas contra determinados grupos ou pessoas com objetivos específicos. No caso do MLJ, o grupo tem como função reunir trabalhos científicos, historiográficos e jornalísticos sobre a utilização das leis e do aparato jurídico e judicial com objetivos políticos e ideológicos no Brasil. O Museu também fica responsável pela orientação da produção de pesquisas acadêmicas e de projetos de pesquisa por grupos em diferentes instâncias e áreas do conhecimento com a temática da Lawfare e sobre as formas de Violência Jurídica, Social, Política, Econômica, Psicológica e Institucional no Brasil.

O terceiro pilar do Museu da Lava Jato é um memorial inteiramente dedicado à Vigília Lula Livre. Foi lá, em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba e durante os 580 dias nos quais o ex-presidente Lula esteve preso ilegalmente em Curitiba, que apoiadores prestaram sua solidariedade e o acompanharam ao longo de todo este período. Neste setor estão disponíveis mais de oito mil imagens registradas por fotógrafos e jornalistas que acompanharam o dia-a-dia da Vigília Lula Livre, uma linha do tempo com as principais informações e acontecimentos e um mapa ilustrado que mostra todos os setores que formaram a estrutura da vigília. O intuito é preservar e institucionalizar a memória de todos aqueles que participaram deste movimento histórico, ressaltando sua importância e relevância no cenário brasileiro.

Além dos três pilares principais, o Museu da Lava Jato integra o meio acadêmico promovendo constantemente palestras, jornadas, encontros, mesas redondas e debates sobre temas correlacionadas à Lawfare, política, história, direito, sociologia e filosofia.

MISSÃO, VISÃO E VALORES DO MUSEU DA LAVA JATO

MISSÃO

Rememorar criticamente os acontecimentos e desdobramentos envolvendo a Operação Lava Jato e a Vigília Lula Livre, assim como seus personagens e histórias. “Lembrar para não repetir.”

VISÃO

Perdurar uma leitura jurídica, política e histórica da Operação como um dos tantos episódios de Lawfare na história da América Latina, com severas consequências políticas, institucionais e sociais para o Brasil.

VALORES

Responsabilidade jurídica e constitucional;
Transparência no fornecimento de informações;
Interdisciplinaridade;
Diálogo entre pesquisas e comunicação pública;
Compromisso com a verdade dos fatos;

EQUIPE MUSEU DA LAVA JATO

COORDENADORES

Gibran Mendes – Coordenador de Audiovisual
Maitê Ritz – Diretora do Museu da Lava Jato e Coordenadora do Memorial Lula Livre
Rodrigo Silvestre – Coordenador de Gestão e projeto

CONSELHO CURADOR

Álvaro Ramos
Dilma Roussef
Djamila Ribeiro
Jane Salvador
Juarez Tavares
Luiz Gonzaga Belluzzo
Magda Biavaschi
Manuela D’Ávila
Maria Betania Silva
Mirian Gonçalves
Pablo Gentilli
Tarso Genro
Wilson Ramos Filho (presidente)

ESTAGIÁRIOS

Caio Moserle Graciano
Bárbara Villa Otto
Rafael Junqueira
Rodolfo Luis Kowalski

PESQUISADORES

Cristiane Sato – Ciências sociais e humanas
Eduardo Manfré – Audiovisual
Lucas Hauhptnann – História

GIPLAWFARE

Professora Doutora Aldacy Rachid Coutinho
Professora Doutora Elaine Cristina Schmitt Ragnini
Professor Doutor Francis Kanashiro Meneghetti
Professora Doutora Gisele Cittadino
Professor Doutor Jacinto Coutinho
Professora Doutora Jannayna de Moura Ferraz
Professor Doutor José Henrique Faria
Professora Doutora Larissa Lis Odreski Ramina
Professor Doutor Wilson Ramos

PROGRAMAÇÃO VISUAL

Marciel Conrado
Maurício Ramos
Vir Moraes Ramos

PROGRAMAÇÃO DO SITE

Empresa: Hacklab
Bruno Martin
Bruno Willow
Ester Andrade
Filipe de Souza
Hernani Arruda
Lívia Ascava
Matheus Gimenez
Pedro Passos
Rafael Chaves
Thiago Santos

FOTÓGRAFOS COLABORADORES

Antônio Kanova
Bruno Alves
Cláudio Kbene
Cristian Weinzirl
Daíne Fudal
Dandara Stürmer
Ednubia Ghisi
Fernanda Almeida
Getúlio Guerra
Jean Beloto
Joka Madruga
Juca Varella
Juliana Adriano
Laíni Vicíeli
Maria Francelino
Mateus Schons
Mauro Calove
Pedro Carrano
Rafaela Moreira
Ricardo Stuckert
Sirlene Ivaniski
Sirlene Rodrigues
Tarcísio Leopoldo
Valmir Fernandes
Wellington Lenon

COLABORADORES

Diogo da Silva
Felipe “Magal” Mongruel
Willian Carneiro Bianeck

APOIOS INSTITUCIONAIS

AAJ – Associação Americana de Juristas
ABI – Associação Brasileira de Imprensa
ABJD – Associação Brasileira de Juristas pela Democracia
AJD – Associação Juízes para a Democracia
APD – Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia
ALJT – Associação Latino-americana de Juízes do Trabalho
Barão do Itararé
GASAM Advocacia
Instituto Novos Paradigmas
Social Ideias
UB Campo Real Educacional S.A
Unidade de Ensino Superior Vale do Iguaçu


Repositório Digital para Construção do Museu da Democracia

O Repositório Digital para Construção do Museu da Democracia foi lançado pelo governo Lula no 08 de janeiro de 2024, como parte das iniciativas para marcar o primeiro ano dos ataques golpistas de 8 de janeiro e destaca-se por apresentar uma abordagem crítica à operação Lava Jato. Iniciativa do Ministério da Cultura e do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus), o repositório incluiu o Museu da Lava Jato em seção que lista projetos de memória elaborados pela sociedade civil “voltados à compreensão das questões contemporâneas da democracia brasileira”.

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