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Provavelmente a intenção da Folha, ao entrevistar a brasilianista Barbara Weisntein – da Universidade de Nova York – foi mostrar o estado deplorável de corrupção que assola o Brasil
Mas a boa entrevistadora, Sylvia Colombo, arrancou uma informação que reforça o que se tem dito aqui sobre a geopolítica da cooperação internacional (o acordo de parceria entre órgãos de investigação dos diversos países).
Perguntou sobre as comparações entre Brasil e EUA:
“Os EUA têm uma particularidade. Muita coisa que acontece aqui não conta como corrupção porque está dentro da lei, mas é moralmente errado e isso tem impacto na situação de pessoas menos privilegiadas”, respondeu a brasilianista.
Há tempos vimos alertando para o fato de que a cooperação internacional se transformou em território da geopolítica norte-americana.
Os Estados Unidos são historicamente uma sociedade organizada em torno de interesses corporativos explícitos. O Departamento de Estado, de Justiça e o próprio FMI sempre estiverem atrelados à lógica corporativa do país. Desde sempre as grandes multinacionais se constituíram no braço externo do poder nacional.
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