O ministro Dias Toffoli, do STF, afirmou que a prisão do ex-presidente Lula foi resultado de uma “armação” por parte de agentes públicos com interesses de poder. Segundo Toffoli, a operação foi conduzida com práticas ilegais sob uma fachada de legalidade, colocando em risco a democracia e as instituições. Lula foi condenado e preso em 2018, mas suas condenações foram anuladas pelo STF em 2021, permitindo sua soltura e reabilitação política. Essa decisão gerou reações de figuras como Sergio Moro e Flávio Dino, com debates intensos sobre a Lava Jato e suas consequências institucionais.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) recorreu contra a decisão do ministro Dias Toffoli, do STF, que anulou as condenações de Léo Pinheiro na Lava Jato. O recurso argumenta que a anulação prejudica os resultados das investigações e pede a revisão da decisão. Toffoli considerou que os atos envolvendo Pinheiro estavam comprometidos por ilegalidades no processo conduzido pela operação.

Ainda, a PGR pediu o arquivamento de uma apuração contra a ONG Transparência Internacional, que havia sido alvo de investigações por supostas irregularidades na condução de suas atividades no Brasil. Segundo o parecer, não foram encontradas evidências suficientes para dar continuidade ao processo. A decisão sinaliza o fim do inquérito, aliviando a organização que atua em favor da transparência e combate à corrupção.

Christianne Machiavelli, ex-assessora do juiz Sergio Moro na Justiça Federal e importante figura durante a Operação Lava Jato, faleceu aos 50 anos. Ela atuou como diretora de secretaria e teve papel relevante no apoio administrativo à condução da operação. A notícia do falecimento foi recebida com pesar por colegas da Justiça Federal e do meio jurídico.

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