Erika Mialik Marena (Crédito: Reprodução Adepol-Amazonas)

Nome: Erika Mialik Marena

Data de Nascimento: 1975 (47 anos)

Local de Nascimento: Apucarana – PR

Na Lava Jato: Atuou na Operação até o final de 2016 em Curitiba-PR, foi transferida para Florianópolis, onde atuou até 2017. [1] [2] também foi quem nomeou a Operação.

Atualmente: Delegada da Polícia Federal 

Erika é bacharel em Direito pela Universidade Federal do Paraná (UFPR); Especialista em Direito e Processo Penal (ABDConst). Atuou no Banco Central como procuradora (2002-2003). Atuou como delegada da Polícia Federal desde 2003. 

Em 2017 foi responsável pela investigação da Operação Ouvidos Moucos que resultou na prisão do então reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Luiz Carlos

Cancellier de Olivo, acusado de tentativa de obstrução de justiça. [3] A investigação foi motivada por denúncias do então corregedor da UFSC sobre desvios de recursos da Universidade por diversas gestões. Cancellier foi preso e afastado do cargo e da universidade, uma uma operação em que 115 policiais se mobilizaram. Dezoito dias depois de ser liberado com habeas-corpus, com medida que o condicionava a ficar afastado do campus, Cancellier cometeu suicídio. Ao final do inquérito nenhuma prova foi apresentada contra o reitor. [4]

No mesmo ano a delegada foi interpretada no cinema brasileiro pela atriz Flavia Alessandra no filme “Polícia Federal: A Lei É para Todos”. [5]

Dois meses após a morte do ex-reitor, a delegada foi transferida da operação e convidada a ser Superintendente Regional no Estado de Sergipe, em dezembro de 2017 [6]. O Ministério da Justiça investigou sua participação no caso de Cancellier. [7]

Em 2018, Erika se torna inspiração para a personagem Verena Cardoni de “O Mecanismo” da Netflix, interpretada pela atriz Carol Abras. [8]

No final de 2018, Sergio Moro escolheu Erika para chefiar o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional, onde ficou até 2020. [9] Exonerada do cargo [10] , após as revelações da Operação Spoofing foi constatado que ela teria sido responsável por forjar depoimentos.  “Como expõe a Erika: ela entendeu que era pedido nosso e lavrou termo de depoimento como se tivesse ouvido o cara, com escrivão e tudo, quando não ouviu nada… DPFs [delegado da polícia federal] são facilmente expostos a problemas administrativos”,afirmou Deltan Dallagnol em uma conversa por mensagens com o procurador Orlando Martello Júnior. [11] [12]

referências