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Artigo publicado originalmente em 27 de agosto de 2019
Anivaldo Padilha, torturado pela ditadura militar, narra uma cena que explica bem a banalização do mal. Estava sendo torturado por um torturador implacável. Aí toca o telefone. A sessão é interrompida e torturador atende. Do outro lado, a filha. O torturador se enternece:
– Oi, filha, o papai já vai, fique tranquila, já estou indo.
E volta mais feroz ainda, porque a resistência do torturado estava atrasando a ida dele para os compromissos familiares.
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