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O rebaixamento do Brasil para a segunda divisão das democracias ocidentais teve três momentos significativos: a votação da admissibilidade na Câmara, com aquela malta aos berros invocando o nome do pai e da mãe; a performance de Janaina Paschoal no comício do Largo São Francisco; e o jovem procurador gaguejante, armado de um Power Point capenga, conduzindo um discurso tatibitate naquele que deveria ser o grande desfecho da mais massacrante campanha já movida contra uma pessoa no país.
Foi como se todo o edifício de marketing erigido em torno da Lava Jato desmoronasse de uma vez.
Até agora era ensaio e jogo para a plateia. O jogo de verdade começou ontem. E, ali, não houve marketing que resolvesse.
O dia começou com as críticas à parcialidade do Procurador Geral da República (PGR) Rodrigo Janot, culminando com uma Carta Aberta de seu ex-melhor amigo, procurador Eugênio Aragão. E terminou com um palco iluminado, com os olhos do país sobre a Lava Jato, para que procuradores provincianos, armados com todos os recursos do marketing – prejudicado por um Power Point sofrível – se exibissem para a torcida durante 90 minutos, sem marcar um gol sequer.
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