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O general Golbery do Couto e Silva tinha uma explicação lógica sobre os motivos para a distensão política: “O problema não são os generais, mas os porteiros do presídio”.
No pedido de prisão preventiva de Lula, a alegação dos promotores paulistas exara uma prepotência inédita, uma demonstração tão ostensiva de poder que deixaria inibidos generais e porteiros da ditadura.
Nem se diga do parágrafo em que apresentavam como evidência de crime o fato de Lula “vociferar” elogiando as virtudes do Bancoop. Não bastasse o elogio vociferante, citam Nietzsche, em “Assim Falou Zaratustra” na significativa frase “Nunca houve um Super-Homem”. Depois, uma nota de rodapé esclarecendo que o contexto da obra é mais profundo que a menção ao Super-Homem. Ah, bom.
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