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A Lava Jato precisa de uma terapia com alguma terapeuta pavloviano, para se livrar de alguns vícios de raciocínio, o chamado raciocínio tatibitate.
Vício 1 – financiamentos de campanha não são necessariamente contrapartidas a favores já recebidos. Em muitos casos, visam ganhar a simpatia dos políticos para contratos futuros. Ou, ao menos, para que não atrapalhem contratos futuros. A notícia de que procuradores se recusariam a aceitar a delação da Odebrecht, de financiamento de campanha a Gilberto Kassab, se a empresa não apontasse a contrapartida recebida, é típica desse pensamento monofásico, do raciocínio pau-pau, pedra-pedra.