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Para entender o comportamento dos atuais presidentes da Câmara, Eduardo Cunha, e do senado, Renan Calheiros, há que se considerar a Lava Jato.
Ambos representam duas faces complementares do que de pior a política brasileira produziu. Desde os tempos de PC Farias, Cunha se meteu em um sem-número de aventuras polêmicas e, na Câmara, se consagrou como representante de altos (e nem sempre transparentes) interesses econômicos.
Seu estilo é se aproximar dos centros de poder e negociar. Nos tempos de presidente da Telerj, negociou com a Globo assegurando espaço para o cabeamento da Globo Cabo; prometeu Lista Telefônica para a Editora Abril; tentou enfiar na Telerj os equipamentos da NEC, controlada pelos Marinhos.
Ajudou a Associação dos Juízes Federais (Ajufe) do Rio, intermediando seus interesses junto ao governador Sérgio Cabral. Montou lobby em favor de empresas com interesses na Lei dos Portos. E, segundo acusações do Ministério Público Federal, valeu-se de uma companheira de bancada para aprovar medidas que pressionavam uma empresa que se recusava a pagar propinas.
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