Texto
A delação premiada, tanto como a corrupção, existe desde o início dos tempos.
Premiar o criminoso delator, deveria ser considerado crime hediondo. O sujeito comete uma das mais torpes modalidades de crime e ainda é premiado? No entanto, na vida, na realidade, em certas circunstâncias, temos que ser práticos, ter respostas mais ágeis. Sem delação é difícil chegar aos cúmplices, aos inimigos todos.
Sumérios, egípcios, babilônios, chineses, persas, gregos, devem tê-la usado. Os romanos, com certeza, sendo Judas o maior exemplo. Esse porém, parece ter se arrependido. Prisioneiros de guerra de César na Gália e depois na guerra civil contra Pompeu, eram torturados até virar picadinho, aldeias inteiras de gauleses eram dizimadas pela ponta da espada. Na maioria das vezes não para seus habitantes revelarem informações, mas para aterrorizar aos demais exércitos e povos que pensavam em resistir. Nisso os Assírios foram mestres, tanto como Átila e Gengis Khan. E a corrupção? Já se escreveu que não era tanta, pois havia uma hierarquia rígida, que ia até o chefe e não havia Judiciário, direito de defesa e etc. Os de cima tinham que controlar os de baixo ou seriam privados de suas cabeças, inclusive o primeiro ministro ou quem quer que ocupasse cargos de confiança do chefe supremo. Este, se queria algum bem, o tomava, não precisava corromper ninguém. Cesar, tanto como Alexandre e outros “heróis” da História, simplesmente tomavam os bens dos semelhantes vencidos, Aliás, tomavam até seus corpos e familiares, transformados em escravos, quando deles necessitavam. Os impérios formados por esses “heróis” se tornavam cada vez mais corruptos, á medida que o tempo passava, todos. Por que César e Alexandre são considerados heróis e Átila e Gengis Kahn delinquentes e bárbaros, nem Freud explica. Marx muito mal.
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