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A investida contra o BTG Pactual não mira apenas um dos maiores corruptores da história recente do país, André Esteves. Mas o mais obscuro mercado de insiders do país, o das taxas de juros do Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central).
O grande escândalo do Banco Vetor em 1999 foi centrado nas suas operações de câmbio. Soube disso pelo próprio Alberto Cacciola, em um almoço organizado por sua assessoria, para me apresentar o “grande banqueiro” que surgia.
No caso do câmbio, o insider era outro. Para operar o mercado, o Banco Central enviava ordens de compra e venda para a Gerof, administrada pelo Banco do Brasil. Era ali que se dava o vazamento das informações que abasteciam especialmente os clientes da Tendências Consultoria, do ex-Ministro da Fazenda Mailson da Nóbrega. Quando o BC decidiu liberar o câmbio, o caminho óbvio era parar com as intervenções da Gerof. Como o órgão não recebeu nenhuma orientação, nenhuma orientação passou para a Tendências. E seus dois principais clientes quebraram.
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