Texto
Começa a clarear os movimentos em torno do impeachment.
Peça 1 – a concretização do golpe
A fim de que não sejam alimentadas esperanças vãs, há quase consenso de que o golpe se tornou irreversível. O desafio consiste em reverter os votos de seis senadores. Para tanto, Dilma Rousseff teria que se empenhar pessoalmente em algo que abomina: a negociação de favores. E ela não parece disposta a tal.
Os sinais de desistência são nítidos:
1. A cada dia que passa mais claro fica que a grande meta de Dilma é salvar sua biografia. Fora do poder, as possibilidades são melhores.
2. Seus assessores principais evitam provocar o STF (Supremo Tribunal Federal) sobre o golpe. A proposta da volta de Dilma com plebiscito para antecipação de eleições visa apenas manter alguma tocha acesa junto à militância.
3. No Supremo, prevalece a tendência de lavar as mãos. As acrobacias retóricas do Ministro Luís Roberto Barroso se tornaram um clássico do modelo Poncio Pilatos, acatado por toda a corte.
4. O próprio Lula já jogou a toalha. Mantém a resistência apenas para consumo externo.
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