Petrobras

1953
outubro 3

3 de outubro, 1953

Criação da Petrobras

Sob o governo de Getúlio Vargas, é criada a Petrobras através da Lei nº 2.004. O slogan “O petróleo é nosso” simbolizava a luta pela soberania nacional sobre os recursos naturais.    
1954
junho 1

01 de Junho, 1954

Primeiro Campo de Produção

Início das operações do primeiro campo de produção da Petrobras em Candeias, na Bahia.

1956
setembro 12

12 de setembro, 1956

12 de setembro, 1956

Primeira Refinaria Nacional

Inauguração da Refinaria Presidente Bernardes em Cubatão (SP), a primeira grande refinaria da Petrobras.

1968
julho 15

15 de julho, 1968

Descoberta de Campos Importantes

Descoberta do Campo de Carmópolis, em Sergipe, o maior campo petrolífero terrestre do Brasil à época.

1974
janeiro 13

13 de janeiro, 1974

13 de janeiro, 1974

Descoberta da Bacia de Campos

Petrobras descobre o Campo de Garoupa, o primeiro da Bacia de Campos, que se tornaria a principal área produtora de petróleo do país.

 

1975
novembro 14

14 de novembro, 1975

Criação do Programa Nacional do Álcool (Proálcool)

Instituído pelo governo militar, o Proálcool busca reduzir a dependência do petróleo importado em meio à crise do petróleo.

1990
abril 12

12 de abril, 1990

Primeiras Privatizações

O governo de Fernando Collor (1990-1992) inicia um processo de abertura do mercado de petróleo, permitindo a entrada de empresas privadas no setor. A Lei nº 8.031 de 1990 cria o Programa Nacional de Desestatização, que inclui a venda de ativos estatais.

1997
agosto 6

06 de agosto, 1997

Lei do Petróleo (Lei nº 9.478)

Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso (FHC), a Lei do Petróleo é sancionada, quebrando o monopólio da Petrobras na exploração e produção de petróleo. A criação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) marca o início de leilões de blocos exploratórios para empresas privadas e estrangeiras.

2000
agosto 12

10 de agosto, 2000

Petrobras na Bolsa de Nova Iorque

Petrobras realiza a primeira oferta de ações na Bolsa de Nova Iorque (NYSE), em uma tentativa de captar recursos e se internacionalizar. Críticos argumentam que isso expõe a empresa à pressão de investidores internacionais e compromete a soberania nacional.

2002
novembro 8

8 de novembro, 2002

8 de novembro, 2002

Descoberta de Petróleo no Pré-Sal

Primeiras descobertas de petróleo na camada pré-sal, na Bacia de Santos, que se provariam extremamente ricas. O governo Lula (2003-2010) posteriormente estabelece um modelo de partilha para a exploração, visando manter maior controle estatal sobre esses recursos.

2006
abril 21

21 de abril, 2006

Autossuficiência em Petróleo

Petrobras anuncia a autossuficiência em petróleo, o que foi um marco importante para a soberania energética do Brasil.

2010
setembro 24

24 de setembro, 2010

Capitalização da Petrobras

Petrobras realiza a maior capitalização da história, captando US$ 70 bilhões. Esse processo visava financiar os investimentos necessários para explorar o pré-sal, mas também aumentou a participação de investidores privados e estrangeiros.

2014
março 17

17 de março, 2014

Início da Operação Lava Jato

Em 17 de março, é deflagrada a 1ª fase da Operação Lava-Jato. Um dos presos é o doleiro Alberto Youssef. Três dias depois, Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras, é preso. As provas indicam um grande esquema de corrupção e lavagem de dinheiro envolvendo a estatal

março 20

20 de março, 2014

20 de março, 2014

Prisão de Paulo Roberto Costa

Paulo Roberto Costa, diretor da Petrobras, é preso e a Procuradoria da República no Paraná o denuncia pelo crime de obstrução à investigação de organização criminosa, em 21 de abril de 2014.

março 22

22 de março, 2014

22 de março, 2014

Crise e queda do barril

Petrobras tem pior prejuízo da história com crise e queda do barril. Em balanço, Petrobras registra prejuízo de 34,8 bilhões em 2015, mas comemora fluxo de caixa positivo. A Petrobras registrou um prejuízo de R$ 26,6 bilhões no 4º trimestre de 2014, o maior da estatal em quase trinta anos, mas que seria ainda superado pelo do 4º trimestre de 2015, de R$ 36,9 bilhões, o pior de sua história.

El País

abril 7

07 de abril, 2014

07 de abril, 2014

Força-tarefa

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, designa, em 7 de abril de 2014, uma força-tarefa para analisar o material apreendido. São oferecidas 12 ações penais em face das organizações criminosas, envolvendo 74 denunciados pela prática de crimes contra o sistema financeiro, formação de organização criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção e peculato.

maio 19

19 de maio, 2014

19 de maio, 2014

Paulo Roberto Costa é solto

Por determinação do ministro Teori Zavascki, do STF, Paulo Roberto Costa é solto. Ele também suspende todos os inquéritos e ações penais que tramitavam na Justiça Federal do Paraná. O ministro atendeu reclamação apresentada por Paulo Roberto Costa, ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, que estava preso desde 20 de março. A defesa dele alegava que o juiz federal Sergio Fernando Moro, da 13ª Vara Federal de Curitiba, estava usurpando a competência da Suprema Corte, já que as investigações da Polícia Federal sobre as atividades do doleiro Alberto Youssef citam integrantes do Congresso. Os autos apontam trocas de mensagens com o deputado federal André Vargas (sem partido-PR) e há diligências tendo como alvo o deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP). Além disso, notícias publicadas na imprensa citam ainda contatos entre Youssef e o deputado Luiz Argôlo (SDD-BA).

Conjur

junho 12

12 de junho, 2014

Paulo Roberto Costa é preso novamente

Costa é preso de novo, após a investigação encontrar contas na Suíça. US$ 23 mi são bloqueados.

Diário do Poder

setembro 30

30 de setembro, 2014

Delação Premiada

O primeiro delator foi o ex-diretor da Petrobras, Paulo Roberto Costa, em 2014, embora não tenha sido a primeira delação homologada por ter citado pessoas com foro privilegiado, o que teria de ser apreciado pelo Supremo Tribunal Federal. Homologou-se a delação de Paulo Roberto Costa em 30 de setembro de 2014, obtendo o benefício de prisão domiciliar por ordem judicial.

outubro 23

23 de outubro, 2014

23 de outubro, 2014

Delação de Youssef

Já no dia 23 de outubro, uma semana antes do segundo turno do pleito presidencial, Yousseff finalmente teria sua delação vazada pela PF onde denunciava uma rede massiva de corrupção envolvendo propinas em contratos entre a Petrobras e grandes empreiteiras; e imputava
suposta responsabilidade direta do ex-presidente Lula e da presidente Dilma.

novembro 14

14 de novembro, 2014

Juízo Final

A Operação Lava Jato marcou um ponto de não retorno na história da estatal e das empresas envolvidas, especialmente durante sua sétima fase, conhecida como “Juízo Final”, que ocorreu em 14 de novembro de 2014. Essa operação, conduzida pela Polícia Federal, resultou na prisão de 27 executivos de alto escalão de construtoras renomadas como Camargo Corrêa, Engevix, Galvão Engenharia, IESA, Mendes Júnior, OAS, Queiroz Galvão e UTC. A detenção desses líderes empresariais e a possibilidade de delações premiadas trouxeram grandes turbulências políticas, levando a uma investigação aprofundada dos contratos entre as estatais e essas grandes empresas, o que causou uma paralisação significativa nas decisões administrativas.

2015
janeiro 3

03 de janeiro, 2015

03 de janeiro, 2015

Lewandowski nega a réus acesso a conteúdo de delações

O presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Ricardo Lewandowski, negou pedido feito por réus na chamada operação “lava jato” para que tivessem acesso integral às delações feitas por Paulo Roberto Costa (ex-diretor de abastecimento da Petrobras) e pelo doleiro Alberto Youssef.

Conjur

janeiro 12

12 de janeiro, 2015

Delator pede perdão judicial em troca de auxílio

O empresário Julio Gerin de Camargo pediu à Justiça Federal para receber perdão judicial por ter apontado desvios de dinheiro ligados a contratos na Petrobras, em um dos processos envolvendo a operação “lava jato”. Depois de ter firmado delação premiada e assumido pagamento de propina de US$ 30 milhões, ele disse que se encaixa nos critérios para ser perdoado, conforme petição apresentada.

Conjur

janeiro 13

13 de janeiro, 2015

Pedido de indenização

Um grupo de acionistas minoritários brasileiros da Petrobras deverá entrar na Justiça nos próximos dias com um processo pedindo indenização financeira para reparar perdas acumuladas com a queda do preço das ações da companhia após o escândalo da operação “lava jato”. A ação será movida pelo advogado de Porto Alegre Francisco Antônio Stockinger, que representa “cinco ou seis” acionistas, contra a União e a Petrobras.

Folha de São Paulo

janeiro 14

14 de janeiro, 2015

14 de janeiro, 2015

Nestor Cerveró é preso

A Polícia Federal prende o ex-diretor da Área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró, acusado de envolvimento nos crimes investigados na operação “lava jato”. Ele foi preso no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro, quando retornava de uma viagem a Londres.

Conjur

janeiro 17

17 de janeiro, 2015

TRF-4 nega pedidos de liberdade de Nestor Cerveró e Gerson Almada

O Tribunal Regional Federal da 4ª Região manteve a prisão preventiva de Nestor Cerveró, ex-diretor da Petrobras, e de Gerson de Mello Almada, vice-presidente da Engevix. No caso do ex-diretor da Petrobras, o desembargador federal João Pedro Gebran Neto não aceitou a argumentação da defesa que alegou que a decisão judicial não teria fundamentação legal, não demonstrando a necessidade da prisão.

Conjur

 

janeiro 26

26 de janeiro, 2015

Juiz suspende Ação Penal contra Paulo Roberto Costa e seus familiares

Atendendo a um pedido do Ministério Público Federal no Paraná, o juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da operação “lava jato”, determinou a suspensão, por 60 dias, da ação penal envolvendo o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e seus parentes.

janeiro 30

30 de janeiro, 2015

Ações da Petrobras atingem menor valor em 10 anos

As ações da Petrobras fecham com a menor cotação em mais de 10 anos, após a agência de classificação de risco Moody’s rebaixar todos os ratings da estatal envolvida em um grande escândalo de corrupção.

Exame

fevereiro 3

03 de fevereiro, 2015

03 de fevereiro, 2015

Advogados dizem que Moro atua como Ministério Público

O primeiro dia de audiência com testemunhas da operação “lava jato” reuniu criminalistas em uma sala reservada da Justiça Federal e gerou ao menos duas críticas ao juiz federal Sergio Fernando Moro, que conduz os processos. Uma delas partiu do advogado Alberto Zacharias Toron, defensor do presidente da UTC Engenharia, para quem algumas perguntas feitas pelo juiz às testemunhas eram “induzidas para confirmar a hipótese acusatória”. A discussão começou quando Toron questionava Augusto Mendonça Neto, executivo da Toyo Setal que firmou termo de colaboração premiada. O delator disse que Ricardo Ribeiro Pessoa, presidente da UTC, era o responsável por levar à Petrobras uma lista de empreiteiras que deveriam ganhar contratos.

Conjur

fevereiro 5

05 de fevereiro, 2015

Operação My Way

A Operação My Way teve como alvo a Diretoria de Serviços da Petrobras, comandada por Duque e a BR Distribuidora. Quatro pessoas foram presas e o tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, levado para depor. “My Way” seria a forma que o ex-gerente da Petrobras Pedro Barusco, que colabora com as investigações, se referia a Renato Duque, ex-diretor de Serviços da empresa.

Conjur

fevereiro 10

10 de fevereiro, 2015

Defensoria Pública questiona grampos e competência de Moro na operação

Depois de advogados criminalistas, agora é a Defensoria Pública da União que pede a anulação de investigações ligadas à Operação Lava Jato. A instituição, que representa um dos réus do caso, alega que interceptações telefônicas da operação foram ilegais e que o caso não deveria ter passado pelas mãos do juiz federal Sergio Fernando Moro. Os argumentos aparecem em defesa protocolada na Justiça Federal em Curitiba.

Conjur

fevereiro 12

12 de fevereiro, 2015

Por engano, Justiça Federal divulga delação com nome de deputado federal

O juiz federal Sergio Fernando Moro abriu o conteúdo de depoimentos prestados nas delações premiadas de Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa, principais personagens da Operação Lava Jato. Entre mais de 60 documentos, um deles afirma que um deputado federal do PP chamado Luis Fernando integrou um esquema de fraudes na Petrobras. Horas depois da divulgação, Moro escreveu que, “por lapso, foi disponibilizado, entre os depoimentos enviados a este juízo como sendo de sua competência, um no qual há referência a um parlamentar federal”. Como deputados têm prerrogativa de foro, o juiz pediu que a secretaria da 13ª Vara Federal de Curitiba classificasse o documento como sigiloso, corrigindo o erro.

Conjur

setembro 25

25 de setembro, 2015

Petrobras cai mais de 30% no ano

Petrobras cai mais de 30% no ano e valor de mercado recua para R$ 98 bi.  Valor de mercado caiu abaixo de R$ 100 bilhões e voltou a nível de 2004.

G1

outubro 5

05 de outubro, 2015

Imprensa americana

“Os americanos não querem que divulguemos as coisas”, justificou Dallagnol num bate-papo com um assessor de comunicação em 5 de outubro de 2015. Era a resposta ao aviso de que a “imprensa está em polvorosa com a vinda de agentes/promotores dos eua para cá esta semana”.

The Intercept

2016
janeiro 19

19 de janeiro, 2016

Petrobras cai mais de 80% desde seu topo histórico em 2008

Petrobras e Vale já caíram mais de 80% desde topo histórico em 2008. Segundo levantamento da Economatica, 28 das 57 empresas que compõem o Ibovespa desabaram mais de 50% desde suas máximas históricas até o pregão da véspera.

InfoMoney

2017
julho 27

27 de julho, 2017

27 de julho, 2017

Prisão de Aldemir Bendine

É preso o ex-presidente da Petrobras e do Banco do Brasil Aldemir Bendine. O executivo foi acusado pelo Ministério Público Federal de ter recebido ao menos R$ 3 milhões de propina em espécie da Odebrecht para não prejudicar a empresa em futuras contratações.

2019
março 15

15 de março, 2019

15 de março, 2019

Acordo é suspenso

O ministro Alexandre de Moraes (STF) suspende o acordo entre a força-tarefa da Lava-Jato e a Petrobras, que criaria uma fundação para gerir recursos de R$ 2,5 bi

julho 23

23 de julho, 2019

Privatização da BR Distribuidora consolida desmonte da Petrobras

A subsidiária de postos de combustíveis BR Distribuidora foi privatizada em mais uma medida de desmonte da Petrobrás pelo governo federal. A petrolífera, que detinha 71,25% das ações, vendeu 35% por R$ 9,6 bilhões. Agora, a distribuidora possui mais capital privado que estatal.

Brasil de Fato

2020
março 1

01 de março, 2020

Venda de refinarias

A Petrobras anuncia a venda de oito refinarias como parte de um plano de desinvestimentos e reestruturação, impactando significativamente sua capacidade de refino e distribuição.

G1

julho 28

28 de julho, 2020

28 de julho, 2020

Venda da RLAM

A Petrobras conclui a venda da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) na Bahia para o grupo Mubadala Capital, marcando a primeira venda de refinarias em um plano de alienação de ativos que se seguiu à Lava Jato.

G1

2021
março 1

01 de março, 2021

01 de março, 2021

Presidente da Petrobras é demitido

Roberto Castello Branco, presidente da Petrobras, é demitido pelo presidente Jair Bolsonaro, gerando instabilidade na governança da estatal e preocupações sobre a interferência política.

Folha de São Paulo

junho 14

14 de junho, 2021

Aumento do preço dos combustíveis

A Petrobras anuncia um aumento significativo no preço dos combustíveis, levando a críticas sobre a gestão da empresa e seu impacto na economia brasileira.

Estadão

2022
maio 19

19 de maio, 2022

19 de maio, 2022

Venda da REBAN

A Petrobras conclui a venda da Refinaria Isaac Sabbá (REMAN) no Amazonas para o grupo Atem, continuando o processo de desinvestimento iniciado após a Lava Jato.

G1

julho 20

20 de julho, 2022

Queda na produção de petróleo

A estatal enfrenta novos desafios com a queda na produção de petróleo devido à redução de investimentos e à venda de ativos essenciais.

Reuters

2023
março 10

10 de março, 2023

Novo plano de negócios

A Petrobras anuncia um novo plano de negócios focado na transição energética e sustentabilidade, mas enfrenta dificuldades em atrair investimentos devido à sua imagem abalada pelos escândalos de corrupção.

Bloomberg

junho 15

15 de junho, 2023

Prejuízos

A companhia reporta prejuízos significativos no primeiro trimestre do ano, atribuídos à instabilidade econômica global e aos impactos contínuos das investigações da Lava Jato.

G1

dezembro 1

01 de dezembro, 2023

Novas investigações

A Petrobras enfrenta novas investigações e processos judiciais relacionados a práticas de corrupção anteriores, prolongando a incerteza sobre seu futuro.

Folha de São Paulo

2024
fevereiro 28

28 de fevereiro, 2024

Recuperação

A empresa divulga seu balanço anual, mostrando uma recuperação parcial, mas ainda enfrentando desafios significativos em termos de governança e recuperação de sua imagem no mercado internacional.

G1