No dia 13 de Maio de 2018, Dia das Mães, mulheres se juntaram à Vigília Lula Livre e mostraram resistência. Algumas mães sozinhas, outras com suas filhas e filhos, tomaram a frente do movimento e celebraram, com amor e alegria, a força da mãe, a força da mulher. Puxaram o tradicional “Bom dia, presidente Lula”, que foi repetido em coro treze vezes. Saudaram Marisa Letícia Lula da Silva, falecida esposa de Lula e mãe de seus filhos e a mãe do presidente, Dona Lindu.

“Se existiram duas pessoas absolutamente fundamentais para que eu pudesse me tornar o metalúrgico, o dirigente sindical e o presidente da República que fui, essas duas pessoas foram Dona Lindu, minha mãe, e Marisa, mãe dos meus filhos. Duas mulheres de luta que tinham em comum a garra e a fortaleza”.

Lula conta que sua mãe sempre o dizia: “Teima Lula, teima”. E que Marisa, sua falecida esposa, sempre o recordava das palavras da mãe. Lula teimou, os militantes, ao longo dos 580 dias de Vigília  e em todos os outros que vieram, teimaram. Teimaram por justiça, por liberdade, por seus direitos e por seus sonhos.

O Dia das Mães na Vigília foi, acima de tudo, sobre cuidado. Ao longo dos 580 dias, a maternidade esteve presente. Os militantes maternavam uns aos outros e ao presidente Lula, que fazia o mesmo, apesar da distância, por cada um e cada uma que que esteve lá por ele. O cuidado foi rei nos dias de vigília. O preparo dos alimentos, as doações, a limpeza das ruas, a montagem das camas, os abraços, sorrisos e lágrimas. A maternidade estava lá, todos os dias.

Dona Lindu, Marisa Letícia, cada uma das mães e mulheres que estiveram na Vigília Lula Livre e as que foram representadas por elas são o cuidado, a força, a teimosia, a coragem. O Dia das Mães de 2018 fica pra história como símbolo de resistência, luta e coragem. Tem que teimar!

FOTO: Denise Veiga