PT Brasil
Ricardo Stuckert
Lia Bianchini/Brasil de Fato

Curitiba, 1º de maio de 2018 – O Dia Internacional do Trabalhador de 2018 em Curitiba entrou para a história como uma poderosa demonstração de união e força do movimento sindical brasileiro. Nesse dia, 40 mil trabalhadores de todo o Brasil se reuniram para uma marcha significativa que não só celebrou as lutas e conquistas trabalhistas, mas também demonstrou a solidariedade entre as centrais sindicais em um período de desafios significativos. A marcha também contou com artistas como o rapper Renagado, a cantora Aña Canas e a sambista Beth Carvalho; lideranças políticas como Vanessa Grazziotin, Gleisi Hoffmann e Benedita da Siva e três pré-candidatos à Presidência da época, que também destacaram a unidade como estratégia para combater os retrocessos contra os direitos dos trabalhadores e a escalada da violência fascista.

A marcha começou cedo com uma concentração no Terminal de ônibus Boa Vista e seguiu até a Praça Olga Benário. Esse evento foi notável pela participação das sete principais centrais sindicais do país — CUT, CTB, Nova Central, UGT, Força Sindical, Intersindical e CSB — que, apesar de divergências passadas, se uniram para protestar contra as recentes políticas de austeridade e as reformas trabalhistas que ameaçavam direitos fundamentais dos trabalhadores.

O primeiro de maio de 2018 foi, durante a operação Lava Jato, símbolo da luta da trabalhadora e do trabalhador, por isso, durante a vigília Lula Livre, Curitiba se tornou a capital da resistência contra os ataques à democracia que a Lava Jato significou. 

Em meio a esse cenário de luta e união, a figura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que estava detido como preso político na Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, foi o ícone da manifestação referente ao dia do trabalhador. Lula, reconhecido por seu histórico no movimento sindical, tornou-se um símbolo adicional de resistência para muitos dos presentes, e o foco do dia foram as questões mais amplas dos direitos trabalhistas e da solidariedade sindical.

Adilson Araújo, presidente da CTB, e Carmen Foro, vice-presidenta da CUT, falaram sobre a importância de manter a unidade e a força coletiva para superar os obstáculos impostos aos trabalhadores. Eles enfatizaram que o 1º de maio é uma ocasião para reafirmar o compromisso com a defesa dos direitos trabalhistas e promover a justiça social.

Este dia de 2018 foi uma clara demonstração de que, apesar dos desafios, os trabalhadores brasileiros sempre se mantiveram prontos para defender suas conquistas e direitos. Relembrar o dia da trabalhadora e do trabalhador é entender que a luta continua relevante e necessária, motivada pela união e pela persistência em buscar uma sociedade mais justa e equitativa para todos. 

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